Dicas do SEDIN
PRIMEIRA INFÂNCIA ANTIRRACISTA
Unicef
A estratégia PIA – Primeira Infância Antirracista tem como objetivo chamar a atenção de profissionais brasileiros da educação, assistência social e saúde sobre os impactos do racismo no desenvolvimento infantil, além de garantir, de fato, um atendimento qualificado e humanizado, que leve em consideração as especificidades étnico-raciais das crianças e suas famílias, apoiando mães, pais ou cuidadores a exercer uma parentalidade positiva e estruturante das bases do desenvolvimento infantil. Para garantir o pleno desenvolvimento de crianças em suas potencialidades, o racismo estrutural e institucional precisa ser enfrentado por toda a sociedade em um pacto coletivo: saúde, educação, assistência social, famílias e a sociedade como um todo, reconhecendo o problema e implementando práticas antirracistas.
Caderno sem rimas da Maria
2018 - Lázaro Ramos | Editora Pallas
Lázaro Ramos, ator muito conhecido de todos, se aventura em mais um livro infantil. Neste título chamado Caderno sem rimas da Maria, o autor se inspira em sua filha, inventa e ressignifica palavras e, nesta brincadeira, mostra que a liberdade da leitura nos faz viajar para lugares muito distantes.
Plantando com Malik
2021 - Caroline Adesewa e Paulyene Nogueira | Independente
Escrito por duas mulheres negras, Caroline Adesewa e Paulyene Nogueira, Plantando com Malik é um livro infantil que conta a história de um menino que aprende a plantar sua própria comida através dos ensinamentos de seu avô. Junto com seus amigos ele se aventura na construção de sua própria horta de forma divertida e animadora. Você já pensou em colher temperos, chás, legumes e verduras no seu próprio quintal ou até mesmo no seu apartamento? Já imaginou aprendendo tudo isto com seu mais velho ou sua mais vellha? Com seu vovô ou sua vovó? Com seus tios, tias, professores, professoras, educadoras ou até mesmo com aquele amigo que tem na rua da sua casa que tem uma horta linda em casa? Embora pareça um desafio, plantar o próprio alimento pode ser muito divertido e muito inspirador também, como vai nos apresentar Malik. Produzir o próprio alimento é uma ótima forma de trazer a natureza para a rotina da família, construir uma alimentação mais saudável, desenvolvendo a consciência ambiental e alimentar não só das crianças mas dos adultos também.
Meu crespo é de rainha
2018 - Bell Hooks | Editora Boitatá
Publicado originalmente em 1999 em forma de poema rimado e ilustrado, esta delicada obra chega ao país pelo selo Boitatá, apresentando às meninas brasileiras diferentes penteados e cortes de cabelo de forma positiva, alegre e elogiosa. Um livro para ser lido em voz alta, indicado para crianças a partir de três anos de idade - e também mães, irmãs, tias e avós - se orgulharem de quem são e de seu cabelo ''''macio como algodão'''' e ''''gostoso de brincar''''. Hoje em dia, é sabido que incontáveis mulheres, incluindo meninas muito novas, sofrem tentando se encaixar em padrões inalcançáveis de beleza, de problemas que podem incluir desde questões de insegurança e baixa autoestima até distúrbios mais sérios, como anorexia, depressão e mesmo tentativas de mutilação ou suicídio. Para as garotas negras, o peso pode ser ainda maior pela falta de representatividade na mídia e na cultura popular e pelo excesso de referências eurocêntricas, de pele clara e cabelos lisos. Nesse sentido, Meu crespo é de rainha é um livro que enaltece a beleza dos fenótipos negros, exaltando penteados e texturas afro, serve de referência à garota que se vê ali representada e admirada
Adjokè e as Palavras que Atravessaram o Mar
2015 - Patrícia Matos | Editora Nandyala
Adjokè e as Palavras que Atravessaram o Mar No ano de 2011 a Arquiteta Márcia Sampaio viaja ao Benim (África Ocidental) juntamente com Luiz Bernardo Lamparina. Primeiro momento da Cooperação Tri-lateral entre Benim -Brasil - França no Projeto de Restauro do Patrimônio Afrobrasileiro do Benim. No ano de 2012, no terceiro momento, denominado Missão Pedagógica, do projeto de restauro, eu tive a honra de fazer parte desse grandioso trabalho e viajei ao Benim. Local de reencontro ancestral. Lá fui batizada com o nome Adjokè que siginifica: àquela que todos devem amar. Já no Brasil, Márcia e eu montamos um projeto para contar de forma lúdica, envolvente e bela as histórias de um país que é irmão gêmeo do Brasil. Assim nasceu Adjokè. Essa linda menina Yorubá que nos conta histórias que atravessaram o mar.
As Mulheres Abayomi
2018 - Adilson Passos | Editora Solisluna Design
Reverenciando ancestralidades, a história do livro As Mulheres Abayomi, de Adilson Passos, que será lançado no dia 24 de novembro, na Escola de Belas Artes da universidade Federal da Bahia - UFBA, tem a cultura africana, as mulheres, suas lutas e costuras de confiança como inspiração. Símbolo de resistência, tradição e poder feminino , as bonecas Abayomi contribuem para o reconhecimento do valor da identidade negra do povo brasileiro, um referencial positivo para o imaginário do universo infantil. O livro fala sobre igualdade de direitos e deveres, respeito e amor fraterno, pontuando a força guerreira criativa das mulheres como alquimia de transformação. O lançamento acontece às 16h e será aberto ao público.
Amoras
2018 - Emicida | Editora Companhia das Letrinhas
Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura das frutinhas sabor acalanto/ Fez a criança sozinha alcançar a conclusão/ Papai que bom, porque eu sou pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos artistas brasileiros mais influentes da atualidade cria seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a Importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulharmos de quem somos — desde criança e para sempre.
O Black Power de Akin
2020 - Kiusam de Oliveira | Editora de Cultura Ltda
Em yorubá, a palavra Abayomi possui muitos significados, dentre eles, “encontro feliz e preciso” e ainda “aquele que traz felicidade ou alegria”. As pequenas bonecas Abayomis, feitas de retalhos de pano e confeccionadas sem cola e sem costura, apenas com nós e amarrações, simbolizam amor, proteção e tudo de melhor que uma pessoa pode dar de si mesmo. Criadas para acalentar as crianças durante as terríveis viagens a bordo dos tumbeiros – navio de pequeno porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil – as bonecas nasciam dos retalhos rasgados das roupas que vestiam corpos resistentes e serviam como amuleto de proteção.
O Black Power de Akin
2020 - Kiusam de Oliveira | Editora de Cultura Ltda
Em yorubá, a palavra Abayomi possui muitos significados, dentre eles, “encontro feliz e preciso” e ainda “aquele que traz felicidade ou alegria”. As pequenas bonecas Abayomis, feitas de retalhos de pano e confeccionadas sem cola e sem costura, apenas com nós e amarrações, simbolizam amor, proteção e tudo de melhor que uma pessoa pode dar de si mesmo. Criadas para acalentar as crianças durante as terríveis viagens a bordo dos tumbeiros – navio de pequeno porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil – as bonecas nasciam dos retalhos rasgados das roupas que vestiam corpos resistentes e serviam como amuleto de proteção.