Após 17 anos, SME realiza congresso com Educadores.

Após 17 anos, um ano antes das eleições municipais, a prefeitura do município de São Paulo realizou nos dias 4, 5 e 6 de outubro, no Pavilhão da Expo São Paulo, o VI Congresso Municipal de Educação - Conectar Saberes para uma Educação transformadora.

O prefeito Ricardo Nunes, juntamente com o Secretário de Educação Fernando Padula, a Coordenadora da Educação da UNESCO Rebeca Otero e outras autoridades abriram o evento. O SEDIN, representado pela Professora Sheyla Mendes, esteve presente e em andanças pelos espaços do congresso pudemos observar um grande número de educadores da rede conveniada, o que, apesar de nos preocupar por conta dos rumos da terceirização, entendemos ser direito de todos os educadores participar das formações.

Destacamos palestras e rodas de conversa com escritores como Pedro Bandeira, Rosana Rios, Ilan Brenman, José Roberto Torero e Ricardo Azevedo sobre literatura, outros relacionadas a inclusão, a tecnologias em sala de aula, temas tratando de práticas antirracistas, sobre a Educação integral entre outros.

Nesses 3 dias de congresso fomos agraciados com palestras das(os) intelectuais referências nacional e internacional, militantes contra o racismo como Cida Bento, Lourenço Cardoso, Carla Akotirene e a filósofa Djamila Ribeiro e o Professor António Nóvoa que veio nos trazer reflexões sobre Educação Pública de qualidade. O ex-secretário de Educação Alexandre Schneider e Chico Soares vieram conversar sobre a Equidade na Educação.

Tivemos, também, durante os três dias várias apresentações de corais infanto-juvenis de nossas unidades escolares, a presença da imprensa jovem por todo o congresso e apresentações culturais como do grupo Fanta Konate.

Vários shows foram apresentados como atração cultural: Lenine, Diogo Nogueira e Ana Carolina.

Tivemos também a Premiação do Educador em Destaque e Emérito 2023.

Enfim, um congresso com muitas reflexões, mas observamos que muitas falas feitas no congresso não refletem a realidade de nossas unidades escolares e serviriam mais para maior atenção da própria secretaria a tantos fatores que temos observado nas unidades: as relações étnico-raciais, o atendimento ao público-alvo da Educação Especial, a inclusão de bebês, crianças, jovens, adultos e suas famílias, a equidade na Educação e por aí vai.