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SEDIN

EDUCADORES REJEITAM OS 2,16%

Atualizado: 11 de mar.




Em assembleia geral realizada nesta sexta-feira, 08/03, convocada pelo SINPEEM, SEDIN e SINESP, que compõem a Coordenação das Entidades Sindicais Específicas da Educação (Coeduc), centenas de profissionais de educação decidiram rejeitar a proposta apresentada pelo prefeito Ricardo Nunes e manter a greve da categoria.


Desde o final de janeiro até o dia 07/03, foram realizadas reuniões com o governo, que vem insistindo, sistematicamente, na implantação da política de subsídio também para o Quadro dos Profissionais de Educação (QPE), alegando dificuldade de gestão da folha de salários deste quadro.


COEDUC É CONTRA A POLÍTICA DE SUBSÍDIO DO GOVERNO

A Coeduc sempre ratificou o posicionamento contrário à política de subsídio para os profissionais de educação, que retira direitos e destrói carreiras.


Considerando as imposições da lei eleitoral e o prazo até o dia 08 de abril para aprovação de lei com reajuste salarial, aumento real, benefícios, incorporações e revogação do confisco previdenciário, a Coeduc aprovou pauta unificada, ainda no final de 2023, e a entregou ao governo, solicitando a abertura urgente de negociação, com os seguintes itens:

  • 39% de incorporação aos padrões de todas as tabelas de vencimentos;

  • fim do confisco previdenciário;

  • não à política salarial por subsídio;

  • aumento dos valores dos pisos dos docentes, gestores e Quadro de Apoio; e

  • melhores condições de trabalho.


RESPOSTA DO GOVERNO APRESENTADA NO DIA 07/03 À EDUCAÇÃO


O governo Ricardo Nunes propôs aos sindicatos enviar projeto de lei na segunda-feira, 11/03, para a aprovação da Câmara Municipal, conforme segue:

  • reajuste de 2,16% sobre os padrões de vencimentos de todas as tabelas do QPE - ativos e aposentados;

  • aplicação de 3,62% sobre os valores atuais dos pisos remuneratórios dos docentes, gestores e Quadro de Apoio, a título de abono complementar;

  • reajuste de 2,16% sobre os valores atuais do vale-alimentação e do auxílio-refeição;

  • pagamento da segunda parcela PDE de 2023 em março de 2024;

  • analisar a possibilidade de ampliar os valores dos pisos e informar a proposta final até às 11 horas do dia 08/03.


CATEGORIA DIZ NÃO AO SUBSÍDIO E AO CONFISCO PREVIDENCIÁRIO; CONTINUAR A LUTA É NECESSÁRIO

Em defesa dos direitos, das carreiras e pelo atendimento à pauta unificada apresentada pelo SINPEEM, SEDIN e SINESP, os profissionais de educação disseram não ao confisco previdenciário, não ao subsídio, não ao reajuste de 2,16%, não ao aumento de 3,62% sobre os pisos e aprovaram a continuidade do movimento.


13/03 – MANIFESTAÇÃO E ASSEMBLEIA GERAL


CONCENTRAÇÃO: ÀS 14 HORAS, EM FRENTE À PREFEITURA, NO VIADUTO DO CHÁ, E CAMINHADA ATÉ A CÂMARA MUNICIPAL

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