O SEDIN vem alertando há alguns anos que toda a Educação Infantil vem correndo riscos.
Infelizmente e, não por acaso, muitos não quiseram acreditar e agora a gestão democrática, que sempre lutamos para ser respeitada nas unidades escolares, cai por terra.
A Instrução Normativa SME n° 25/2024, que amplia a abrangência do "Programa São Paulo Integral- PSPI", instituído pela Portaria SME n° 7.464, de 2015, nas Escolhas Municipais de Educação Infantil - EMEIS, Centros Municipais de Educação Infantil - CEMEIS, Escolas Municipais de Ensino Fundamental - EMEFS, Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio - EMEFS e Escolas Municipais de Educação Bilíngue para surdos- EMEBS da Rede Municipal de Ensino, desconsidera as experiências das unidades, as deliberações do Conselho de Escola, não respeita a autonomia das escolas e despreza a participação da comunidade escolar nas decisões para um melhor atendimento as nossas crianças.
Entendemos ser uma política pública importante a educação integral, mas para que seja de fato um trabalho a ser realizado objetivando o desenvolvimento integral das crianças e não somente o aumento da carga horária para atender interesses dos adultos, temos muito a fazer, a começar pela ampliação dos módulos de profissionais, tanto do quadro de apoio como do magistério, recursos materiais adequados as necessidades das unidades, uma política de inclusão de verdade, a diminuição do número de crianças por educador.
As Instruções Normativas n° 26 e 27, que aumenta o número de módulos de ATEs e docentes para as escolas que aderirem ao PSPInao atende o que defendemos enquanto oferta do serviço público , uma vez que sabemos a escassez de profissionais na rede e a forma que esse governo tenta ludibriar, utilizando-se de contratos para cobrir essa falta.
O SEDIN defende que os Conselhos de Escola sejam respeitados em suas deliberações e as unidades escolares tenham autonomia para optarem pela melhor forma de atendimento em seu território.
Comments